"Agradecemos a disponibilidade dos cubanos em estar nos apoiando mesmo sabendo que nosso objetivo não é manter ‘ad aeternum’ essa cooperação”, afirmou o ministro Ricardo Barros.
Segundo ele, a vinda dos profissionais cubanos correspondia, desde o princípio, a uma política temporária de saúde, e que a prioridade é contratar profissionais brasileiros. Caso as vagas não sejam preenchidas pelos brasileiros, porém, o programa continuará contratando médicos cubanos.
Barros afirmou que a substituição de médicos cubanos por brasileiros não deve gerar gastos adicionais para o governo porque o valor pago para a Organização Pan-americana da Saúde (Opas), responsável pelo convênio com Cuba, é o mesmo que será pago aos médicos brasileiros. O convênio com a Opas deve perdurar por mais seis anos pelo menos, segundo o ministro.
Ao todo, existem 11.429 médicos cubanos atuando
no Brasil. O número corresponde a 62,6% dos 18.240 médicos participantes no
programa Mais Médicos. O índice de profissionais com registro médico brasileiro
é de apenas 29%.
O governo informou que 4 mil vagas para médicos cubanos serão renovadas ainda neste ano. Eles serão substituídos por outros profissionais cubanos porque venceu o contrato de três anos.
Médicos cubanos que tenham formado família no Brasil podem pedir para ficar por mais três anos. Ao fim do contrato, o profissional estrangeiro só pode continuar exercendo a medicina no Brasil se tiver o diploma revalidado.
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/mais-medicos-vai-reduzir-participacao-de-medicos-cubanos-diz-ministerio.html