quarta-feira, 9 de agosto de 2017

CRF-RJ aprova criação do Programa Qualiphartec

CRF-RJ aprova criação do Programa Qualiphartec

Nesta tarde, 9 de agosto, a diretoria apresentou durante a Reunião Plenária através de seu diretor secretário-geral, Dr. José Roberto Lannes Abib, o Programa Qualiphartec que levará capacitação gratuita e de qualidade para os farmacêuticos bioquímicos e Técnicos em Patologia. O projeto foi aprovado pela maioria dos conselheiros.


Os interessados em participarem do curso podem acompanhar as novidades através do website www.crf-rj.org.br ou através de nossa página no facebook.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) está em consulta pública!

minuta para aperfeiçoamento da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) ficará em Consulta Pública por 10 dias. A medida foi pactuada na reunião Comissão Intergestores Tripartite (CIT) desta quinta-feira (27). Até dia 7 de agosto de 2017, por meio de formulário online, será possível enviar as contribuições para o texto. A expectativa é poder incorporar sugestões dos vários atores envolvidos: movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo.

O Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB) – enquanto órgão técnico da gestão federal – cumpriu a sua missão institucional oferecendo subsídios às discussões sobre o aperfeiçoamento da PNAB no âmbito da CIT, instância de articulação e pactuação da direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).

O compromisso é reafirmar o papel desejado para a Atenção Básica enquanto ordenadora das Redes de Atenção e de coordenação do cuidado, proporcionando avanços na ampliação do acesso, bem como aprimorar o acolhimento e a resolutividade desse nível de atenção.

Ao longo de uma década, desde quando foi instituída em 2006, a PNAB tem sido um dos principais instrumentos de desenvolvimento e consolidação do SUS. Em 2015 iniciou-se um processo de debate com objetivo de pactuar um conjunto de atualizações com vistas a incorporar as inovações e experiências acumuladas nos últimos anos, todavia, preservando a essência e as diretrizes dos documentos anteriores de 2006 e 2011.

Além da necessidade de aprimorar as diretrizes da Política depois de 10 anos de vigência, os resultados observados nos dois primeiros ciclos do PMAQ, as informações registradas no sistema de informação e-SUS AB e as demandas dos gestores estaduais e municipais reforçam a necessidade de revisar pela segunda vez o modelo de atenção à saúde para que atenda à pluralidade do país.

O movimento de atualização está também em conformidade com a Proposta 5.5.11, da 15ª Conferência Nacional de Saúde que preconiza a atualização da PNAB, considerando a composição de profissionais por equipe de saúde da família, carga horária e critérios de distribuição de habitantes por equipe.

Proposta

O texto proposto trabalha com Princípios e Diretrizes, Responsabilidades, Gestão da Atenção Básica, Processo de Trabalho e Educação Permanente. O documento discute também mudanças referentes à território, composições de equipes, gestão do trabalho, infraestrutura e ambiência, monitoramento e avaliação, educação permanente e matriciamento.

A integração da AB com as ações de vigilância em saúde é uma das mudanças propostas. O novo texto prevê, dentre outros apontamentos, a incorporação do Agente Comunitário de Endemias (ACE) às equipes nas UBS, com unificação dos territórios de atuação.

A instituição da Equipe de Atenção Básica também é uma alteração. Esse modelo de equipe atenderia os princípios e diretrizes da AB, tal qual as Equipes de Saúde da Família (eSF), com financiamento federal. Atualmente, existe cerca de 10% da população brasileira coberta por diferentes organizações de equipe da AB. Essa inserção ampliaria o atendimento.

Outras mudanças

- Ampliação das modalidades de equipes apoiadas pelos NASF e das ações que devem ser realizadas pelos núcleos;

- Reconhecimento e estímulo a inclusão do Gerente de Atenção Básica para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho e gestão dos serviços de atenção básica;

- Ampliação dos mecanismos de microregulação na AB e regulação da relação da AB com a AE, via telessaúde, com a adoção de protocolos de encaminhamento;

- Instituição de mecanismos que ampliem o escopo de serviços a serem ofertados nas UBS, com a definição de padrões essenciais e ampliados, na perspectiva do aumento da resolutividade da AB;

- Permitir que os usuários possam se vincular a mais de uma UBS/EAB, nas situações em que haja necessidade;

- Reforçar o papel das Unidades Básicas de Saúde como espaço de formação da força de trabalho para a atenção básica (formação técnica, graduação e residência em saúde);

- Reforçar dispositivos e mecanismos para a qualificação do processo de trabalho na AB;

- Reconhecimento dos pontos de apoio como parte integrante das Unidades Básicas de Saúde para efeitos de cobertura e adscrição dos usuários;

- Instituir a obrigatoriedade do uso do Prontuário Eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde;

- Garantir mecanismos regulares de avaliação da política de atenção básica, com financiamento vinculado ao desempenho das equipes;

- Definição de prazo para a implantação dos serviços de AB, após o processo de credenciamento, para efeitos de financiamento federal;

Acesse a Consulta Pública.

Fonte: Portal da Saúde 

    Professor José Roberto Lannes Abib participando da audiência pública sobre EAD à distância.

    Estamos na luta na Câmara dos Deputados representando a Diretoria e a Comissão de Ensino do CRF-RJ na Audiência Pública sobre o EAD na área da saúde.

    Somos totalmente contra a graduação na área da saúde na modalidade EAD.

    Não temos dúvida que a autorização desses cursos vai gerar graves prejuízos a formação profissional e consequentemente teremos graves e irreparáveis implicações a saúde de nossa população.

    O nosso compromisso farmacêutico é lutar sempre para o desenvolvimento e crescimento do profissional farmacêutico.

    Acompanhe no site da Câmara dos Deputados.
    www.tvcamara.leg.br

    sexta-feira, 4 de agosto de 2017

    Ministério da Saúde e CFF vão atuar juntos pela implementação da fitoterapia no SUS

    O Conselho Federal de Farmácia (CFF) foi convidado a trabalhar junto com o Ministério da Saúde, por meio do seu Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), na implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O objetivo é consolidar a inserção da fitoterapia como prática terapêutica no cuidado ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). A parceria foi delineada nesta terça-feira, dia 1º de agosto, durante visita do diretor do DAF, Renato Teixeira, ao CFF. Ele estava acompanhado da equipe da Coordenação Geral da Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB).

    A proposta do DAF é que os dois órgãos atuem em alguns eixos específicos. Um deles seria a educação. “A Farmácia é a única profissão da área da saúde que contempla a fitoterapia em suas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), recém-aprovadas. Sabemos que o CFF teve um papel fundamental nesse sentido e queremos contar com o conselho para sensibilizar as entidades representativas das demais profissões”, disse Benilson Beloti Barreto, farmacêutico consultor técnico da CGAFB. Além de fomentar a disseminação dos conteúdos relativos à fitoterapia na formação de novos profissionais, o DAF deseja a parceria do CFF para retomar a capacitação de graduados para a adoção da prática integrativa.

    Outras frentes de trabalho propostas pelo DAF são ações voltadas ao incremento da prescrição de fitoterápicos no SUS. Esses medicamentos são encarados pelo DAF como alternativa para tratamentos efetivos, com menos reações adversas. “O paciente estará bem atendido a um custo menor para o sitema”, comentou Renato Teixeira. O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, comemorou o fato de a Farmácia ser referência para o Ministério da Saúde e colocou-se à disposição. “Estamos prontos a cooperar com o DAF neste projeto para recuperar a fitoterapia como prática importante no cuidado com a saúde das pessoas”, disse.

    Fonte: Comunicação do CFF