sábado, 4 de março de 2017

Por uma fiscalização mais justa e adequada ao momento atual

Os serviços farmacêuticos vem se tornando uma realidade, e a presença do profissional farmacêutico em tempo integral nas farmácias vem aumentando de forma acentuada.


Por outro lado, nós profissionais farmacêuticos sentimos na pele a obrigatoriedade da presença constante no estabelecimento, não sendo possível e  nem admissível às eventuais ausências, estamos ciente das nossas responsabilidades, e sendo assim, gostaria de propor algo que não deixasse a população sem a assistência farmacêutica plena, porém que permitisse a flexibilização da presença do farmacêutico,  em eventuais ausências, sem que o estabelecimento seja autuado.


Hoje sabemos e é admissível às farmácias venderem muitos outros produtos, na qual a obrigatório da presença  do profissional farmacêutico não tem respaldo na lei, como exemplo podemos citar os correlatos entre muitos outros produtos comercializados, desta forma acredito que podemos evoluir sem botar em risco a assistência integral farmacêutica,
O sistema americano permite inclusive que às farmácias fiquem aberta 24 horas, porém a área reservada para a dispensação de medicamentos que necessitem de farmacêutico fiquem em área privativas e horários diferentes, e que permanece fechada sempre na ausência do farmacêutico, permanecendo todo o restante do  estabelecimento aberto para venda e comercialização dos demais itens que não necessitem da atuação técnica de farmacêutico.
Acho que devemos começar a discutir os pros e os contras da mudança de postura tanto das farmácias como da fiscalização, não seria no meu entender nem fazer nenhuma alteração na leis hoje existentes, bastaria um acordo firmado entre os proprietários, CRFs e Sindicatos.
Acredito que seja uma solução viável e legal. e que deva ser testada, podemos avançar para uma deliberação do CRF-RJ neste sentido no Rio de Janeiro, caso haja consenso entre às partes interessadas. 
A Diretoria do CRF-RJ esta aberta a participar de eventos com este foco ou de qualquer outro que venha a melhor a qualidade de vida do farmacêutico.
Não existe pacote fechado e outras sugestões também devem ser analisadas, temos sim que ter a coragem e a humildade de botar ás cartas na mesa sem abrir mão da assistência farmacêutica integral.
Juntos podemos colocar e discutir todas as propostas viáveis e racionais para avançar sem prejudicar os serviços farmacêuticos.
Autor: Dr José Roberto Lannes Abib, Diretor Secretario Geral do CRF-RJ.


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