segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

CFF comemora mais uma decisão favorável à Resolução nº 585/13

Uma boa notícia para festejar neste carnaval! Graças à vigilância incansável e à defesa contundente que o Conselho Federal de Farmácia (CFF) mantêm em relação aos ataques à profissão farmacêutica, mais uma vez a Justiça Federal decidiu pela manutenção em vigor a Resolução CFF nº 585/13, que dispõe sobre as atribuições clínicas do farmacêutico, entre as quais, a prescrição farmacêutica. 

Em sentença proferida no dia 20 de fevereiro, o juiz federal João Carlos Mayer Soares, da 17ª Vara do Distrito Federal, negou pleito do Conselho Federal de Medicina (CFM), de declaração de inconstitucionalidade e ilegalidade da normativa. Além da cassação da validade da resolução, o CFM pleiteava, ainda, que o CFF fosse obrigado a dar ampla divulgação da decisão, caso esta fosse favorável a ele, sob pena de pagamento de multa de R$ 100 mil por dia!

“A decisão é fruto do equilíbrio e da imparcialidade que têm sido uma marca registrada na maioria das decisões da Justiça Federal em relação aos questionamentos feitos por entidades médicas às normativas do CFF. Isso é louvável e merece ser destacado, o que destacamos de pronto. Mas também é fruto do trabalho incansável do conselho, por meio de sua assessoria jurídica, que não tem feriado, nem recesso quando a demanda é pela proteção aos avanços e conquistas da profissão farmacêutica”, comentou o presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João.

O presidente do CFF reitera sua convicção de que outro fator tem sido preponderante para a obtenção dessas decisões favoráveis: as resoluções editadas pelo conselho se restringem ao propósito exclusivo de respaldar atribuições do farmacêutico, para as quais este profissional está tecnicamente preparado e amparado em lei. “Não há invasão de atribuições de outros profissionais da saúde e as normativas visam a atuação farmacêutica em favor da saúde da população. Felizmente temos visto prevalecer a verdade, a despeito das calúnias, das mentiras e dos interesses corporativos de algumas entidades médicas”, assinalou. As resoluções se mantém em pleno vigor. Na decisão, o CFM foi condenado a pagar as despesas processuais e honorários advocatícios, fixados no valor de R$ 10 mil.

 

Veja a decisão. Clique aqui.

Fonte: Comunicação do CFF

http://www.cff.org.br/noticia.php?id=4354


domingo, 26 de fevereiro de 2017

Reunião Plenária do CFF e o Fórum de EAD

Depois de três dias incansáveis em Brasília, estamos trazendo propostas para serem implementadas no Rio de janeiro, e temos certeza que com o apoio da plenária e da classe farmacêutica, vamos revolucionar a assistência farmacêutica em nossos estado, às medidas aida serão analisadas pelo departamento jurídico antes de serem levadas para  avaliação técnica dos conselheiros pela plenária CFR-RJ.
Veja às fotos:

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Diário Oficial da União a incorporação das Insulinas Análogas de Ação Rápida para o tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 1 no Sistema Único de Saúde.

Insulinas Análogas de Ação Rápida no SUS







Os pacientes e as Sociedades ligadas ao diabetes conquistaram uma grande vitória nesta quarta-feira, 22 de fevereiro. Foi publicado no Diário Oficial da União a incorporação das Insulinas Análogas de Ação Rápida para o tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 1 no Sistema Único de Saúde.

O Dr. Fábio Trujilho, presidente da SBEM, comemorou a decisão e destacou que o empenho e dedicação de todas as sociedades e associações de pacientes e colegas que trabalham com o diabetes foram determinantes para essa vitória.

Segundo o endocrinologista, essa etapa tem um significado muito importante no tratamento. Além de oferecer ao paciente diabético tipo 1 um análogo de insulina de ação mais rápida, o médico destacou também outros benefícios para quem vive com diabetes. “Proporciona também absorção mais previsível e menor risco de hipoglicemias, facilitando a adesão e o controle glicêmico”.

A incorporação dessas insulinas é um tema que há muito tempo vem sendo discutido pela SBEM e demais Sociedades que tratam o diabetes. O processo, conduzido pela Dra. Karla Melo - representante da Sociedade Brasileira de Diabetes para os Projetos de Insulinas Análogas - passou por reuniões e debates ao longo dos anos.

A discussão foi intensificada após a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) apresentar um primeiro relatório de recomendação com parecer negativo sobre o assunto. Reuniões, participações em congressos e elaborações de dossiês pelas Sociedades se tornaram cada vez mais recorrentes.

Em setembro de 2016, mais um passo importante foi dado. A CONITEC disponibilizou consulta pública sobre o assunto e diversas instituições e pacientes puderam enviar suas propostas. Além disso, as principais entidades elaboraram um texto de divulgação para pacientes e familiares orientando-os quanto ao encaminhamento das sugestões à Comissão.

A aprovação da CONITEC veio em dezembro. Na época, a Dra. Karla Melo informou que o passo seguinte seria aguardar o parecer do Secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde para inclusão definitiva dessas insulinas na lista de medicamentos da rede pública de saúde.

Na ocasião, a endocrinologista destacou que esse era o resultado da união de todos - sociedades médicas e associações representativas de pessoas com diabetes – em prol de um objetivo em comum: a melhoria da insulinoterapia daqueles que vivem com diabetes tipo 1.

Para o Dr. Fábio Trujilho, a expectativa é que novas vitórias em prol da melhoria do tratamento e condição de vida dos pacientes com esse tipo de diabetes possam ser conquistadas. “O próximo passo acredito que seja o desenvolvimento de um protocolo no Ministério da Saúde para Diabetes tipo 1 onde serão avaliados os análogos de insulina basal e bomba de insulina”, concluiu.

Fonte: http://www.endocrino.org.br/insulinas-analogas-de-acao-rapida-no-sus/

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

QualifarSUS disponibiliza manual com instruções técnicas

A partir de agora, gestores, profissionais e trabalhadores do SUS podem contar com o um manual com instruções técnicas focadas no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QUALIFAR-SUS) do Ministério da Saúde. 
 


A publicação que está disponível no site do Qualifar SUS e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) apresenta uma abordagem a respeito das inovações tecnológicas relacionadas ao programa e disponíveis para municípios e estados. Elaborado pela Coordenação de Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB) do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), o documento de cunho instrutivo também contém informações técnicas de apoio às ações de estruturação dos serviços farmacêuticos nos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Programa além de apresentar experiências exitosas no uso dos recursos do programas em diversas cidades brasileiras.

Instituído por meio da Portaria n° 1.214, de 13 de junho de 2012, o QualifarSUS tem por finalidade contribuir para o processo de aprimoramento, implementação e integração sistêmica das atividades da Assistência Farmacêutica às ações e aos serviços de saúde, visando a uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada à população brasileira.

Dividido em quatro eixos, o QUALIFAR-SUS preconiza ações de estruturação física dos serviços farmacêuticos (Eixo Estrutura), a promoção da educação permanente e da capacitação dos profissionais na lógica das RAS (Eixo Educação), a disponibilização de informações sobre as ações e os serviços da Assistência Farmacêutica praticada no âmbito do SUS (Eixo Informação) e a elaboração de propostas de inserção da Assistência Farmacêutica (Eixo Cuidado) nas práticas clínicas.

 

Baixe aqui o manual com instruções técnicas do QualifarSUS.


Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/247-sctie-raiz/daf-raiz/ceaf-sctie/qualifarsus-raiz/qualifar-sus/l1-qualifarsus/24818-baixe-o-manual-com-instrucoes-tecnicas-do-qualifarsus

Saúde libera R$ 6,4 milhões para aprimorar assistência farmacêutica o Qualifar-SUS

O recurso será destinado para contribuir com o processo de aprimoramento, implementação e integração dos serviços

Cerca de mil municípios brasileiros vão receber R$ 6,4 milhões para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS). O recurso poderá ser destinado para a contratação de novos profissionais, além do aprimoramento dos serviços de conectividade dos locais,  para dar maior agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos. A portaria de liberação financeira já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A estratégia de qualificar os serviços de saúde integra o conjunto de investimentos já realizados por meio do Projeto de Qualificação da Assistência Farmacêutica e Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde – QualiSUS-Rede. Desenvolvido em 15 regiões do país, em 486 municípios, o Programa já proporcionou compra de computadores, realização de pesquisa diagnóstica sobre os serviços farmacêuticos e ofertas educacionais na modalidade à distância para mais de cinco mil profissionais de saúde. Desde a criação do Programa, em 2012, o Ministério da Saúde já destinou mais de R$ 105 milhões para 1.582 municípios, 70% deles está inserido no Programa Brasil sem Miséria.

A ampliação no investimento e no aprimoramento da informatização é uma dos principais objetivos do Ministério da Saúde. “Temos que melhorar a qualidade dos serviços ofertados com recursos que temos disponíveis e, sem dúvidas, o investimento na informatização é um dos caminhos. Organizar as farmácias nas unidades públicas de saúde promoverá maior rapidez no atendimento” afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Para ver a lista completa de municípios contemplados clique aqui.

O PROGRAMA - Para participar do Qualifar-SUS, o município deve estar na lista do Brasil Sem Miséria (Plano interministerial voltado para a população mais pobre) e fazer parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), e o Hórus, sistema de Assistência Farmacêutica que permite o controle da compra, armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos.

Organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário. A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada.

Por Victor Araújo, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa - (61) 3315-3174/3580

Fonte: 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Diretoria do CRF-RJ divulga às datas do Evento "Diretoria em ação" pelo estado para o 1º semestre de 2017

A Dando continuidade ao Programa de aproximação entre o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro e os colegas Farmacêuticos.



Estamos tornando público e com  antecedência o programa do CRF-RJ "Diretoria em Ação 2017", às datas previamente agendadas para o encontro entre a Diretoria se faz necessário para que os colegas tenham tempo hábil de se programar para participar ativamente do encontro. Este ano estaremos inovando levando em consideração a experiência vivenciada pelos Diretores no programa "Diretoria em Ação 2016", assim resolvemos inciar os trabalhos com uma  palestra focada na fiscalização realizada pelo CRF-RJ, que vai tirar duvida é prestar esclarecimento da obrigatoriedade da fiscalização e os possíveis benefícios a classe farmacêutica e consequentemente a sociedade.
 Em seguida a diretoria estará à disposição para debater junto aos colegas o dia a dia da profissão, ouvindo e recebendo críticas, elogios e sugestões dos problemas ou melhorias vivenciado pelos colegas.
Segue abaixo às datas previamente acordadas pela Diretoria e coordenadores de seccionais:
=> 13 de Março na ABF
=> 16 de Março em Caxias 
=>  06 de Abril  em Itaperuna
=> 12 de Abril em Teresopolis 
=> 19 de Abril em  Campo Grande
=> 26 de abril em Niterói 
=> 08 de Maio em São Gonçalo 
=> 25 de Maio em Nova Iguaçu
=> 31 de Maio em Campos
=> 01 de Junho em Friburgo
=> 22 de Junho em Petrópolis 

O Diretor Prof José Roberto Lannes Abib, secretário geral do CRF-RJ, esclarece que a Diretoria está à disposição dos colegas Farmacêuticos, para agendar outras datas em outros municípios para discutir o presente e o futuro da profissão, os interessados devem encaminhar a solicitação para o e-mail diretoria@crf-rj.org.br

Obs.: Os horários e locais divulgaremos em breve.
O evento será organizado pelo coordenador local da área!

Comissão Parlamentar do CRF-RJ e recebida por vereadores

Hoje a comissão parlamentar do CRF-RJ, neste ato representado pelos seus Diretores, Dr. Jose Roberto Lannes Abib e Dra. Talita Barbosa, e seu integrante e também Vice-diretor da ABF, Dr. José Liporage.


A comissão foi recebida no Palácio Pedro Ernesto, na Praça Floriano, pelos vereadores Paulo Messila e Rafael Aloísio Freitas que fazem parte da comissão de finança, o ilustre Vereador ficou de agendar uma reunião com os demais membros da comissão de finança.
Aproveitamos para ir ao gabinete do vereador Cesar Maia e Gilberto, na qual solicitamos agendamento de reunião.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Comissões do CRF-RJ, reunidas para propor os cursos pré congresso do 9º Congresso Riopharma que será realizado na UNIGRANRIO.

O Diretor do CRF-RJ Prof Jose Roberto Lannes Abib, convocou para hoje dia 07 /02 a primeira reunião conjunta entre as Comissões de Ensino e a de Apoio Estratégico do Riopharma, com o intuito de debaterem opções de cursos pré congresso a serem oferecidos gratuitamente aos acadêmicos no dia 20 de setembro.


A reunião ocorreu na própria Unigranrio, que como sempre disponibilizou às suas dependências para que o Conselho Regional de Farmácia, pudesse concretizar a 1ª reunião do que será o melhor evento farmacêutico do ano.


Em breve o CRF-RJ estará colocando o site do congresso no ar, fiquem atentos, pois as vagas são limitadas!!!

Professores presentes:

Cleverton Kleiton Freitas de Lima

·         Wallace Pacienza Lima

·         José Liporage Teixeira

·         João dos Santos Gonçalves

·         José Roberto Lannes Abib

·         Luciana Ferreira Mattos Colli

·         Maria Eline Matheus

·         Nylza Maria Tavares Gonçalves

·         Rodrigo Tonioni Vieira

·         Romulo José Soares Bezerra

·         Fábio Luiz Costa de Souza

·         Simone Alves Herdy Pinto.

·         Alex Sandro Rodrigues Baiense





 

Anvisa rebate a reportagem do Fantastico e mantém posição: medicamento genérico é seguro. E Também reafirma que o profissional legalmente habilitado é o farmacêutico presente nas farmácias e locais de dispensação de medicamentos é o profissional que tem o conhecimento necessário para saber que os medicamentos ali disponíveis foram avaliados

A Anvisa foi novamente citada pelo Programa Fantástico, da rede Globo, na edição deste domingo (05/02), em matéria intitulada “Anvisa questiona teste dos remédios genéricos, mas comete imprecisões”. A reportagem discute pontos da nota emitida pela Agência em razão de matéria anterior, onde o Fantástico levantou dúvidas sobre a qualidade dos medicamentos genéricos comercializados no Brasil. Ao programa e, principalmente, ao consumidor, a Anvisa mantém seu posicionamento: os medicamentos genéricos a que os brasileiros têm acesso são seguros e os testes realizados pelo laboratório Cedafar, da UFMG, são insuficientes para atestar se um determinado medicamento tem ou não qualidade.

Solicite sempre orientação do seu farmacêutico, e em caso de duvida entre imediatamente em contato com ele.

O programa acusa a Anvisa de “minimizar” os testes de perfil de dissolução. Isso não corresponde à verdade. A Agência explicou, detalhadamente, que os testes apresentados pelo programa não podem ser considerados definitivos para testar a qualidade de um medicamento genérico - nem no Brasil, nem em qualquer país desenvolvido do mundo.  Isso não é minimizar, mas zelar para que as metodologias apropriadas sejam sempre empregadas, para que não haja qualquer tipo de dúvida na população sobre a segurança e a eficácia de um medicamento.
Se não agirmos assim, respeitando as regras que têm base técnica e científica, abriríamos a possibilidade de um concorrente passar a acusar o outro baseado em testes diferentes dos que são preconizados, estabelecendo um clima de desconfiança generalizada. Por isso, a Anvisa sempre aplicará aquilo que está estabelecido nas normas no momento de fazer afirmações sobre a qualidade de um medicamento.

Habilitação do Cedafar

Quanto ao Cedafar, o fato de ele ser habilitado para testes de registro não o habilita, automaticamente, para testes de análise fiscal, exatamente a natureza da reportagem. Em nenhum momento o programa afirmou, categoricamente, que o laboratório não está habilitado para análise fiscal, dando a falsa impressão de que ele é credenciado para todos os tipos de testes. O próprio Cedafar divulgou nota onde afirma que “não faz parte da rede de laboratórios credenciados para a realização de análises fiscais”.
Testes de bioequivalência são realizados em voluntários sadios e medem a concentração do produto no sangue, possibilitando, sem nenhuma dúvida, a avaliação definitiva sobre a ação real do medicamento no organismo humano. Isso é um fato científico indiscutível, e não a opinião de especialistas. Prova disso é que a regra de tomar o teste de bioequivalência como o definitivo para avaliar os medicamentos genéricos é utilizada pelas agências de medicamentos dos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha e Japão, entre outros países.
O Fantástico corrobora a importância do teste de bioequivalência ao mostrar fala do diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, que ressalta: “A bioequivalência é um teste que avalia em seres humanos, e não numa bancada de laboratório, qual vai ser o comportamento daquele genérico”, e a opinião do professor Odorico Moraes, diretor do Núcleo de Pesquisa de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará: “(A bioequivalência) é soberana sobre os testes que são feitos in vitro”. Sem esse teste, não é possível estabelecer se um medicamento genérico é equivalente ao de referência. E é aí onde reside a grande falha dos estudos realizados para o Fantástico.
Em relação à declaração do ex-secretário nacional de Vigilância Sanitária Antônio Carlos Zanini, que exerceu o cargo entre 1980 e 1985, vale ressaltar que ele diz: “Se (o produto) não passar no teste de dissolução, PROVAVELMENTE [grifo nosso] não vai ser bem absorvido pelo organismo”. Ou seja, a própria afirmação dele comprova que o teste de dissolução não é capaz de ser conclusivo em relação à qualidade do produto.
Caso contrário, por que, em todo o mundo, são necessários testes de bioequivalência para avaliar medicamentos? Se houvesse uma correlação perfeita entre o resultado do teste de perfil de dissolução com o de bioequivalência, por que as agências dos países desenvolvidos exigiriam o teste de bioequivalência, se há outro mais rápido e mais barato?

Anvisa avalia dipirona reprovada

A reportagem do Fantástico faz acusações levianas, e sem qualquer comprovação, ao cometer ilações como “a Anvisa preferiu fechar os olhos para os resultados das análises”, insinuando que a Agência não teria “discutido providências”. Mas a reportagem não cita trecho da nota da Anvisa que afirma que, cumprindo sua missão de proteger a saúde da população e como o faz com qualquer denúncia sobre irregularidades em medicamentos, a Agência já iniciou os procedimentos para apurar se, no lote específico de dipirona testado e reprovado, existe mesmo teor de princípio ativo inferior ao que é obrigatório.
Ou seja: o único teste apresentado pelo Fantástico que pode apontar algum problema em um lote de um dos medicamentos, entre os 15 analisados, foi tratado com toda a seriedade pela Anvisa, com a abertura do procedimento de investigação adequado, em laboratório oficialmente habilitado para esse fim. Não houve, portanto, qualquer minimização de nossa parte.
Sobre a matéria-prima utilizada para a fabricação de medicamentos genéricos, a Anvisa esclarece ao consumidor que as indústrias farmacêuticas devem realizar análises físico-químicas e microbiológicas nos insumos (excipientes e princípios ativos), bem como realizar a “qualificação dos fornecedores” que comercializam as matérias-primas para as indústrias farmacêuticas.

Insumos inspecionados em 2016

À Anvisa cabe agir de forma proativa e complementar, inspecionando as empresas fabricantes de insumos ao redor do mundo. Em 2016, a Anvisa inspecionou 35 fabricantes de insumos ativos (IFA) sintéticos, entre plantas nacionais (21) e estrangeiras (14). Destaca-se que a maioria das inspeções internacionais ocorreu no continente asiático, que hoje fornece a grande maioria das matérias-primas de medicamentos do mundo para o Brasil, Estados Unidos e Europa.
Por fim, a Anvisa volta a destacar que é absolutamente equivocada e perigosa para a saúde da população a afirmação reiterada pela matéria de que caberia aos médicos indicar ao paciente qual o genérico que tem qualidade. Os médicos têm, entre suas atribuições, o diagnóstico da doença e a prescrição de medicamentos. Mas não faz parte dessas atribuições atestar a qualidade dos medicamentos prescritos. Esse tipo de orientação do Fantástico pode induzir a práticas não éticas que os próprios Conselhos de Ética Profissional têm buscado evitar.
O farmacêutico presente nas farmácias e locais de dispensação de medicamentos é o profissional que tem o conhecimento necessário para saber que os medicamentos ali disponíveis foram avaliados, passaram por todos os testes e estão aptos para serem consumidos. Lembrando que à vigilância sanitária cabe fazer as avaliações em toda a cadeia de produção, distribuição e consumo de medicamentos.
Nesse sentido, a Anvisa lamenta, novamente, que o Fantástico, mesmo com a intenção declarada de prestar um serviço à população, produza uma reportagem sem embasamento técnico-científico adequado, podendo produzir interpretações equivocadas na população.
Reafirmamos que a busca por garantir a qualidade dos medicamentos comercializados em nosso país é uma das funções essenciais da Anvisa e se aplica, de forma equânime, a todos os produtos, sejam genéricos, sejam medicamentos de referência. Sobre todos eles, buscamos aplicar todas as medidas para assegurar sua qualidade, sem discriminações ou preferências. 


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Prefeito diz que Hospital Geral de Nova Iguaçu, no RJ, pode fechar

Ministério da Saúde diz que recursos repassados chegam a R$12 milhões. Unidade é considerada uma das principais emergências da Baixada Fluminense.
Hospital Geral de Nova Iguaçu, conhecido como Hospital da Posse, uma das principais emergências da Baixada Fluminense e a maior do município, corre o risco de fechar. A situação foi confirmada pelo prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, que diz que a cidade não tem condições de manter o hospital funcionando, caso não receba mais ajuda do governo federal.
As cirurgias eletivas que deveriam ser feitas na unidade foram suspensas e só são operados os pacientes com casos graves. Logo na entrada dá para perceber o drama enfrentado por médicos e pacientes.
Na emergência do hospital, quando as ambulâncias chegam, os pacientes vão para um espaço até receber a medicação e a avaliação médica. A direção do hospital diz que esse processo poderia acontecer em uma sala separada, com mais conforto e qualidade no atendimento, mas na emergência os pacientes ficam em macas no meio de um corredor.
O resultado da falta de espaço é a superlotação. A enfermaria de apoio da emergência tem o dobro dos pacientes e falta estrutura.
“A espessura do colchão é dessa finurinha, então não tem conforto nenhum. Não tem conforto e ela está com muito frio e o quadro dela é de pneumonia. A tendência é piorar”, disse Alessandra Botelho da Silva, que acompanhava uma paciente.
No estoque de insumos, onde ficam os materiais como luvas, gazes e outros produtos indispensáveis para o dia a dia de um hospital, as prateleiras estão quase vazias. Segundo a direção do hospital, a farmácia tem apenas 60% do estoque de remédios.

Salários atrasadosAlém da falta de estrutura, os funcionários também estão com dois meses de salários atrasados e só receberam uma parte do 13º salário. A prefeitura diz que a situação chegou a este ponto por que falta dinheiro.
Em 2002, o governo federal cedeu a administração do hospital para o município de Nova Iguaçu, mas agora a atual prefeitura diz que não tem condições de manter a unidade funcionando.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que os recursos federais do SUS destinados ao hospital de Nova Iguaçu chegam a R$12 milhões por mês, mas a prefeitura mostrou uma planilha do Ministério da Saúde de janeiro desse ano e diz que, para o Hospital da Posse, só foi repassada a verba de R$6,3 milhões.
O diretor do hospital disse que os gastos chegam a R$14 milhões por mês e que o governo federal não reajusta o repasse há três anos. Segundo ele, neste período, o número de pacientes triplicou.
“A gente tem uma quantidade de verba recebida pelo Ministério da Saúde muito aquém das nossas necessidades. O hospital, inclusive, tem a possibilidade de ser reintregre, obviamente reintregue ao Ministério, o município não tem como arcar com esta dívida, não tem como arcar com este ônus e fechar. O hospital pode fechar se o município não tem condição e se o Ministério não assumir essa responsabilidade”, disse Lino Ciro Neto, diretor médico do hospital.

Pacientes poderão ser transferidosEm entrevista ao Bom Dia Rio desta segunda-feira (6), o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, disse que não quer que a unidade seja fechada, mas que, caso isso aconteça, os pacientes que estão no hospital entrarão na fila de regulação do estado para serem transferidos.
“Através da regulação do estado, se for o caso da União não querer manter aberto o Hospital da Posse, a gente faz a transferência para outros hospitais do Rio de Janeiro. Se não conseguirmos resolver esse problema do financiamento, a União vai ter que assumir a responsabilidade que é dela”, disse Rogério Lisboa.
O prefeito afirmou ainda que o governo federal não está arcando com a parte que deveria ser de sua responsabilidade e que, dessa forma, não tem como mante o hospital funcionando.
“O governo federal tem que entrar com 70% do custeio. O governo do estado tem que entrar com 15% e o município com mais 15% e a União não tem feito a parte dela. Esse é o problema. A gente vai devolver à União para que ela toque, como ela toca Bonsucesso, como toda o Servidor. Hoje, o custeio do hospital está em torno de R$ 20 milhões. Eles tinham que fazer um repasse de R$ 14 milhões e hoje só fazem de R$ 6,3 milhões e o restante fica por conta do município e o município não aguenta isso porque é uma região enorme”, completou.

fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/prefeito-diz-que-hospital-geral-de-nova-iguacu-no-rj-pode-fechar.ghtml

Febre amarela: Nicarágua e Panamá vão exigir vacina para brasileiros

Medida foi adotada por causa do surto da doença em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia e pelo movimento migratório do Brasil para o Panamá e Nicarágua.


O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP com registro de vacinação contra a febre amarela, aplicada pelo menos 10 dias antes da viagem, passa a ser exigido dos viajantes procedentes do Brasil para entrar na Nicarágua. A partir da próxima segunda-feira (6/2), o certificado será exigido também pelo Panamá.
Desta forma, os viajantes que partirem do Brasil com destino ao Panamá ou Nicarágua deverão apresentar CIVP válido, isto é, com registro de vacinação contra a febre amarela realizada pelo menos 10 dias anteriores à viagem.
Para os viajantes com passagem pelo Panamá não será exigido o CIVP para os casos de conexão e escala, quando o viajante não sair do aeroporto. A Nicarágua ainda não informou se cobrará o certificado em escalas e conexões.

Validade do certificado

Conforme diretriz da Organização Mundial de Saúde, para emissão do CIVP o viajante deve ter tomado uma dose da vacina contra a febre amarela, que terá validade para toda a vida. Desta forma, para pessoa que já realizou uma vacinação, basta apresentar o cartão nacional de vacinação com os dados da vacina para emissão do CIVP.
Para o viajante que não tiver nenhum histórico vacinal comprovado, deverá tomar uma dose para emissão do certificado.
O cartão nacional de vacinação deve estar preenchido corretamente com a data de administração e lote da vacina, assinatura do profissional que realizou a aplicação e identificação da unidade de saúde onde ocorreu a aplicação da vacina.

O que é o CIVP?

O certificado internacional de vacinação ou profilaxia (CIVP) é um documento que comprova a vacinação contra a febre amarela e / ou outras doenças, bem como outros métodos profiláticos, medidas tomadas para evitar a disseminação e doenças e contaminação. É exigido, por alguns países, como condição para a entrada de um viajante.
A possibilidade de exigência do CIVP é prevista no Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

Atualmente, o CIVP é exigido apenas como comprovante de vacinação contra febre amarela. Tal exigência pode mudar a qualquer momento, dependendo do contexto epidemiológico mundial.

Como obter o CIVP?

A emissão do CIVP é gratuita e pode ser emitido nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante da Anvisa, localizados em Portos, Aeroportos e Fronteiras. Ainda, desde abril de 2011, o certificado pode ser emitido em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde e hospitais, e nas clínicas particulares credenciados para essa finalidade.
Vale ressaltar, que os Postos da Anvisa não aplicam a vacina, apenas emitem o certificado. A vacina deve ser tomada nos serviços de saúde públicos e particulares, devidamente habilitados.

Quais os documentos necessários?

- Cartão de vacina e documentos pessoais.
São aceitos como documentos de identidade a Carteira de Identidade (RG), o Passaporte, a Carteira de Motorista válida (CNH), entre outros documentos.
A apresentação da certidão de nascimento é aceita para menores de 18 (dezoito) anos. Ressalta-se que crianças a partir de 9 (nove) meses já começam o esquema de vacinação.
A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade.
Para agilizar o atendimento, o interessado pode realizar um pré cadastro no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante, clicar na opção “cadastrar novo”.
Para visualizar a lista dos serviços de vacinação privados credenciados acesse o endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br/viajante. Clique sobre o link “Centro de Orientação à Saúde do Viajante” e, após, no link “Consulte a lista completa dos Centros).

Só o viajante pode assinar o CIVP?

Para obter o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), é imprescindível a presença do interessado (viajante) nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.
Como se trata de um documento de validade internacional, a autoridade sanitária deverá garantir que a assinatura constante do CIVP seja idêntica à do Passaporte ou a da Carteira de Identidade (RG).

E quando se tratar de criança / adolescente menor de 18 anos?

a) Necessidade da presença do menor:
Não é necessária a presença da criança ou adolescente menor de 18 (dezoito) anos quando seus pais ou responsáveis solicitarem a emissão do seu CIVP nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.
b) Necessidade de assinatura:
- Não é obrigatória a assinatura da criança ou do adolescente menor de 18 (dezoito) anos no CIVP, ainda que este já seja alfabetizado.
- Recomenda-se que a criança ou o adolescente assine o certificado, no caso de necessidade de apresentar outros documentos com a sua assinatura no país de destino para evitar eventuais transtornos.
Neste caso, orienta-se ainda que o responsável que solicitou o certificado verifique para que o CIVP seja assinado de forma idêntica aos demais documentos (Passaporte ou Carteira de Identidade) da criança ou do adolescente.

No caso de conexão ou escala em outros países há necessidade do certificado?

Dúvidas sobre a aplicação das normas de controle sanitário, incluindo a necessidade de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia em países onde se faz conexão ou escala, devem ser esclarecidas com a representação do próprio país (consulados / embaixadas) ou com a empresa aérea que opera nesses destinos.

Em caso de perda ou extravio?

Em caso de extravio do cartão de vacinação, o usuário deverá se dirigir à unidade de saúde onde tomou a vacina e solicitar a segunda via do documento.
Também pode procurar um dos Centros de Orientação de Viajantes da Anvisa para emitir gratuitamente uma nova via do certificado.

Quais são os países que exigem o CIVP?

A consulta poderá ser realizada no endereço: http://www.anvisa.gov.br/viajante. Clique no link “Verifique as orientações para o país de destino”, e serão apresentadas recomendações para sua viagem e a indicação da existência ou não de exigências sanitárias. Se houver exigência sanitária, será necessária a apresentação do certificado CIVP.

Quando há contraindicação da vacinação?

Para casos em que a vacinação ou a profilaxia é contraindicação, deverá ser emitido o atestado ou certificado de isenção de vacinação ou profilaxia.
A emissão desse certificado pode ser realizada por um profissional médico, utilizando modelo de atestado de isenção.
O Centro de Orientação ao Viajante poderá chancelar os atestados médicos de contraindicação que estejam escritos em outros idiomas ou, no caso de atestados médicos que não atendam ao solicitado (modelo acima referido), poderá emitir um certificado de isenção.

- O que apresentar:

- documento de identidade original com foto. São aceitos como documentos de identidade a Carteira de Identidade (RG), o Passaporte, a Carteira de Motorista válida (CNH), entre outros documentos. A apresentação da certidão de nascimento é aceita para menores de 18 (dezoito) anos. Ressalta-se que crianças a partir de 9 (nove) meses já começam o esquema de vacinação. A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade.
- atestado médico de contraindicação de vacinação ou profilaxia onde conste o nome do viajante e a contraindicação para o recebimento da vacina contra febre amarela. O atestado deverá conter o endereço completo e o telefone do consultório, bem como o CRM, assinatura e carimbo do médico responsável.
- emissão do certificado ou atestado de isenção de vacinação por profissional médico
No caso de emissão do certificado ou atestado de isenção de vacinação por profissional médico, deverá ser utilizado um modelo de atestado específico e deve-se observar:
- preenchimento completo e de forma legível dos dados;
- identificação do profissional médico e do local onde for efetuado o atendimento;
e
- parecer médico de contraindicação de vacinação ou profilaxia.

fonte: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/febre-amarela-vacina-sera-exigida-tambem-na-nicaragua/219201?p_p_auth=9uor2ZM1&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3D9uor2ZM1%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_dKu0997DQuKh__column-2%26p_p_col_count%3D2

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Cientistas encontram relação entre depilação pubiana e DSTs

As pessoas que se depilam ou raspam os pelos pubianos sofrem com maior frequência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), destaca um estudo publicado nesta terça-feira, uma tese que, no entanto, não estabelece uma relação causa-efeito.

Segundo uma pesquisa realizada com cerca de 7.500 pessoas de entre 18 e 65 anos nos Estados Unidos, os participantes que haviam depilado a região genital tinham uma incidência mais alta de doenças sexualmente transmissíveis como herpes, sífilis ou clamídia.

Os resultados da pesquisa foram ajustados para levar em conta as diferenças em relação à idade e à quantidade de parceiros sexuais dos pesquisados, informou o artigo, publicado na revista especializada Sexually Transmitted Infections. 

Dos participantes, 74% declararam ter raspado ou depilado os pelos púbicos (84% mulheres e 66% homens).

Depois, os pesquisadores estabeleceram subcategorias para dividir as pessoas entre as que se depilavam mais de 11 vezes em um ano, as que faziam isso quase diariamente ou de forma semanal e as adeptas ocasionais.

Se a prevalência de DSTs foi de 13% entre os participantes do estudo, a incidência era de 8% entre as pessoas que nunca depilaram a região, enquanto as que fizeram isso ao menos uma vez tinham uma taxa de infecção de 14%.

Por sua vez, os adeptos à depilação integral tinham uma incidência de 18%.

A pesquisa se baseou em uma análise realizada pela consultora GfK em janeiro de 2014. No entanto, os autores do artigo reconheceram que não é possível estabelecer uma correlação de causa-efeito entre os dois fenômenos.

Uma hipótese “plausível” para explicar a relação podem ser os micro-cortes na pele, que favorecem a entrada de vírus e bactérias, indicaram os pesquisadores.

Outra possibilidade é que os que são adeptos da depilação de suas regiões íntimas têm a tendência de ter comportamentos sexuais de risco, acrescentaram.

Se esta última cogitação for correta, uma possibilidade pode ser realizar campanhas de prevenção para alertar as pessoas para que esperem que sua pele tenha cicatrizado da depilação antes de ter relações sexuais, indicaram os autores.


Fonte: http://istoe.com.br/cientistas-encontram-relacao-entre-depilacao-pubiana-e-dsts/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Preso no Litoral Norte um farmacêutico que vendia anabolizantes e medicamentos de uso exclusivo em hospitais

A Polícia Civil prendeu um farmacêutico por crime contra a saúde pública em Balneário Pinhal, no Litoral Norte do Estado, na segunda-feira (30). Durante a ação, foram apreendidos anabolizantes e medicamentos de uso exclusivo em hospitais. O homem também fracionava a venda de medicamentos e comercializava amostras grátis.


Segundo o delegado Sander Cajal, a venda desses medicamentos sem a necessária prescrição médica põe em sério risco a saúde e a vida dos consumidores, em especial, a utilização de remédios controlados, cuja venda é legalmente vinculada à retenção do receituário médico. A ação contou com a participação do Conselho Regional de Farmácia. 

Lote de loção capilar Palmindaya é suspenso pela Anvisa

O cosmético Loção Restauradora Progressiva Palmindaya for Woman teve o lote 284 do produto suspenso. De acordo com laudo emitido pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, tal lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de teor de chumbo.
O resultado obtido de 0,7% enquanto o valor referência permitido pela legislação sanitária é de 0,6%. A Anvisa, portanto, determinou a suspensão da distribuição, comercialização e uso do lote 284. A empresa fabricante do cosmético, a Palmindaya Cosméticos Ltda, é responsável por promover o recolhimento do estoque em questão.
O risco do chumbo
Resultado de imagem para Loção Restauradora Progressiva Palmindaya for WomanSegundo a avaliação de segurança de preparações cosméticas contendo acetato de chumbo a 0,6% em tinturas capilares progressivas, o uso de acetato de chumbo a 0,6% em tinturas capilares não evidenciou, até a presente data, possíveis danos à saúde.
Estudos quanto a utilização de acetato de chumbo em tinturas capilares progressivas indicam, ainda, a baixa absorção desta substância pelo couro cabeludo.
No entanto, o conteúdo de chumbo no produto final não deve exceder 0,6% e as rotulagens dos produtos devem conter as informações de segurança, uso e restrições, propriamente identificadas.
Confira a resolução RE 251/17 na íntegra, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (02/02).
fonte: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/lote-de-locao-capilar-palmindaya-e-proibida-pela-anvisa/219201?p_p_auth=9iYpT9dD&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3D9iYpT9dD%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_dKu0997DQuKh__column-2%26p_p_col_count%3D2